quinta-feira, 27 de novembro de 2008


"entendam-se bem essas palavras e se verá que expõem de maneira excelente as verdadeiras fronteiras e limites em que se encerra e circunscreve o conhecimento humano; e isso ainda sem tanta constrição ou restrição, mas que ele pode compreender toda a natureza universal das coisas. Pois essas limitações são três. A primeira, que não situemos nossa felicidade no conhecimento a ponto de esquecer nossa mortalidade. A segunda, que apliquemos nosso conhecimento de modo que nos dê repouso e contentamento, e não inquietude ou insatisfação. A terceira, que não tenhamos a presunção de, pela contemplação da natureza, alcançar os mistérios de Deus" (p.22).


(Francis Bacon, O Progresso do Conhecimento, na bela edição com capa dura da editora da Unesp, com tradução, apresentação e notas de Raul Fiker).

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