quinta-feira, 10 de julho de 2008


Inovação
O que peço à poesia:
não que ela me baste
mas que me dê
a medida do possível,
a certeza do que basta.
(E a poesia me pede:
não o que ainda falta
mas o que excede
à palavra mais exata,
a plenitude sensível.)




Paulo Neves








3 comentários:

Anônimo disse...

A poesia de fato é um ar bom de respirar.
E de reflexões profundas, da qual aprendo muito.
Adriana

Flavio Williges disse...

obrigado pelo comentário Adriana,

Essas poesias que coloca aqui são do Paulo Neves, um grande poeta que publicou recentemente um livro chamado "Viagem, espera"
pela Companhia das Letras. Se puderes, compre, pois é muito sutil e bonito.
Flavio

Anônimo disse...

As poesias de Paulo Neves, não conhecia, grata pela sugestão. Vô me inteirar mais. Até mais!