sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Viver é bom, nas curvas da estrada, solidão, que nada!"


às vezes, viver pode ser difícil e cansativo; têm certos dias que  somos dominados pelo medo e sentimos como se não tivéssemos força. Mas o ser é abertura, estar em jogo, como diz Heidegger. Esse tipo de 'existencialismo' pode ser desesperador, quando aquilo que amamos parece desabar, escapar por entre nossos dedos. Eu prefiro lê-lo como um convite à afirmação da incerteza, da virtude da projeção, da esperança no futuro. Somente as almas mortas podem querem que a vida seja estável, sem contorções. As almas vivas querem viver, absorver o vento, as flores e esquecer o cansaço.  

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