Retirei esse bom texto do RS Urgente.
As primeiras reações dos governos ocidentais foram de estupefação. A
aposta generalizada de vários líderes era em fracasso na missão a que se
propusera o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Não apenas
por desacreditarem de sua fórmula, mas principalmente pelos problemas
que lhes acarretariam se vingasse a via negociada na tensão com o Irã.
São para deixar com a orelha em pé as desconfianças e resistências
exacerbadas com as quais, em certas áreas, foi recebida a assinatura do
compromisso de Teerã. Inglaterra, França, Estados Unidos e Alemanha –
com maior ou menor grau de desenvoltura – preferiram questionar a
eficácia do acordo a reconhecer o estabelecimento concreto de novos
paradigmas.
Seus porta-vozes recorrem a argumentos frágeis. Um deles é que o Irã
não estaria transferindo todo seu estoque de urânio para a Turquia,
quando a própria Agência Internacional de Energia Atômica já calculara
que a neutralização de 1,2 mil toneladas do minério seria o suficiente
para anular qualquer projeto atômico de caráter militar. No fundamental,
os termos do acordo são os mesmos da proposta oferecida por Estados
Unidos, Rússia e França há oito meses, pela qual o Irã deveria entregar
ao redor de 70% do seu urânio enriquecido a mais de 5%. (Leia
a íntegra do artigo de Breno Altman)
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