Foto dos feridos na batalha do Ibirapiutã, Alegrete, na Revolução de 1923.
"-General, finalmente, foi sua esta vitória. Como quer que o trate, de doutor ou de general?
-Pode me chamar apenas de doutor, uma vez que sou bacharel em ciências jurídicas.
-É melhor assim, porque nesses nossos tempos qualquer índio rude como eu pode ser feito general.
Honório fez menção de entregar a Flores seu revólver e a arma branca que trazia na cintura.
-Suas armas não. Não se tiram as armas de um gaúcho.
O que fez com que Oswaldo Aranha, que a tudo assistia ao lado de Flores da Cunha, empinasse seu cavalo e jogasse seu chapéu para cima gritando: "Viva o Rio Grande do Sul e um viva também a toda a nossa gente".
O texto encontra-se no livro Flores da Cunha, De Corpo Inteiro, de Lauro Schirmer.
Acabo de ler um pequeno diálogo travado entre o líder maragato Honório Lemes e o General Flores da Cunha, às margens do Ibicuí, por ocasião da rendição de Honório Lemes, em 1925, depois de muitos combates. É digno de nota:
"-General, finalmente, foi sua esta vitória. Como quer que o trate, de doutor ou de general?
-Pode me chamar apenas de doutor, uma vez que sou bacharel em ciências jurídicas.
-É melhor assim, porque nesses nossos tempos qualquer índio rude como eu pode ser feito general.
Honório fez menção de entregar a Flores seu revólver e a arma branca que trazia na cintura.
-Suas armas não. Não se tiram as armas de um gaúcho.
O que fez com que Oswaldo Aranha, que a tudo assistia ao lado de Flores da Cunha, empinasse seu cavalo e jogasse seu chapéu para cima gritando: "Viva o Rio Grande do Sul e um viva também a toda a nossa gente".
O texto encontra-se no livro Flores da Cunha, De Corpo Inteiro, de Lauro Schirmer.
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